Conteúdo impróprio

APP vai permitir denúncias

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EBC 28/02/2020
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EBC - Empresa Brasil de Comunicação

Aplicativo vai permitir denúncias sobre conteúdo impróprio nos meios de comunicação

Lançado no dia 10 de fevereiro, em Brasília, ferramenta deve servir como canal de diálogo entre o cidadão, a academia e as instituições que avaliam esse conteúdo

Nacional Jovem

No AR em 26/02/2020 - 16:00

O Nacional Jovem desta quarta-feira (26) falou sobre um novo aplicativo que irá permitir denúncias sobre conteúdo impróprio nos meios de comunicação. Pesquisas indicam que a exposição de crianças e adolescentes a conteúdos inadequados veiculados nos meios de comunicação pode ocasionar sérios problemas, como comportamento agressivo, medo, ansiedade, concepções errôneas sobre a violência real e sexualização precoce. Para responder a estas questões e saber como funciona o app, Ediléia Martins conversou com a pesquisadora de Pós-Doutoramento da Fiocruz e autora do aplicativo, Claudia Galhardi.

Segundo ela, "a ideia do aplicativo surgiu a partir da preocupação com a qualidade da TV, dos meios de comunicação e entretenimento. À priori em face da criança e do adolescente. Nós temos vários estudos que trabalham os conteúdos nocivos em face da criança e do adolescente. E no desenvolvimento da pesquisa em pós-doutorado na Fiocruz nós detectamos uma quantidade expressiva de violência na televisão brasileira e com teor sexual. Então nossa preocupação era realmente mobilizar a sociedade e o cidadão para que ele pudesse ter voz de exigir uma comunicação de qualidade, a um produto de entretenimento."

Essa avaliação engloba não só a TV aberta, como também serviço de streaming, TV por assinatura, jogos eletrônicos, cinema, espetáculo, publicidade e redes sociais. Por enquanto, o aplicativo está disponível gratuitamente na Playstore. "Não é um aplicativo voltado só para reclamações e denúncias. A pessoa também tem direito de elogiar a programação, recomendar. Então, ele funciona como um canal de diálogo entre o cidadão, a academia e as instituições que avaliam a qualidade desses conteúdos", acrescenta Claudia. Na entrevista, a pesquisadora cita quais são essas entidades parceiras: Ministério da Justiça, o Instituto Alana e Coletivo Intervozes. 

Para a Fiocruz, a má qualidade de uma produção, de uma obra audiovisual afeta também a saúde mental da criança e do adolescente. 

Quer saber mais sobre o aplicativo? Acompanhe a entrevista completa no player acima. 

O programa Nacional Jovem vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 16h, na Rádio Nacional da Amazônia, e às 15h, na Rádio Nacional do Alto Solimões

TAGS:  MEIOS DE COMUNICAÇÃO INFORMAÇÃO QUALIDADE DO CONTEÚDO VIOLÊNCIA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Criado em 26/02/2020 - 17:46 e atualizado em 26/02/2020 - 17:39

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