Bertioga assina termo de cooperação para cultivar abelhas sem ferrão
Parceria com a Associação de Meliponicultores do Estado de São Paulo (AMESAMPA) pode gerar renda para a população
A Prefeitura de Bertioga assinou termo de cooperação com a Associação de Meliponicultores do Estado de São Paulo (AMESAMPA) para iniciativas de meliponicultura, termo usado para indicar a criação de abelhas sem. O projeto ajudará ao Meio Ambiente, além de gerar renda para a população bertioguense.
A partir da assinatura, Prefeitura, AMESAMPA e parceiros como o Sesc Bertioga, Fundação Florestal, universidades da região e monitores ambientais locais se reunirão para traçar um plano de meliponicultura, englobando aspectos como educação ambiental, turismo, geração de renda, entre outros.
Para Ricardo Costa, presidente da AMESAMPA, a assinatura do termo concretiza um trabalho de articulação junto à Prefeitura. “Nossa entidade poderá usar toda sua experiência para desenvolver a meliponicultura na região”, diz.
Para o secretário de Meio Ambiente, Fernando Poyatos, a parceria trará ganhos ambientais e econômicos. “Além da proteção ambiental, teremos no futuro a possibilidade de geração de renda, fomento da educação ambiental e criação de parcerias de ecoturismo”, explica.
AMESAMPA
A Associação de Meliponicultores do Estado de São Paulo tem a missão de contribuir com o desenvolvimento e valorização da meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão) paulista e brasileira, reunindo meliponicultores e amantes das abelhas sem ferrão, promovendo ambientes de formação com troca de saberes e experiências entre os seus associados e público em geral, na divulgação da importância da meliponicultura.
ABELHAS
Cultuadas ao longo da história por diversas civilizações, as abelhas surgiram muito antes do homem, há mais de 100 milhões de anos.
Pertencentes à ordem Hymenoptera e à superfamília dos Apoidea (grupo Apiformes), elas se dividem em cerca de 20 mil espécies. Esses animais exercem papel fundamental na polinização da maior parte das culturas agrícolas e há estudos indicando que a extinção ou queda das populações de abelhas acarretaria profunda mudança na sustentabilidade do planeta.